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Meu desmonte

Encontrei esse texto ontem escrito em uma folha de caderno da faculdade. Foi bem do inicio do ano, mas achei ele tão eu que decidi postar. ^^





Quer felicidade? Procure, mas seja perseverante pois a busca é árdua, dura, por vezes solitária e nem tudo é alegria. Eu busco o que eu quero, mas isso não me torna imune ao sofrimento do caminho, as pedras pontiagudas da estrada, a chuva acida que cai com certa freqüência.

E tudo faz parte das experiências que levarei para o resto da vida, experiências validas que me ensinam a cada dia que a felicidade não é um dom, mas sim o resultado de uma busca árdua e que no fim é gratificante. Fiz o meu desmonte, desnudei minha alma, assumi o meu eu, prometi não prometer e serei sincera. Percebi o paradoxo da vida, o choro escondido no riso, o interesse escondido nas palavras, a história não contada.

Percebi que seres humanos não são confiáveis e como humana sei da minha natureza; que palavras escondem sentimentos e tornam-se vazias, que uma distância emocional fere mais que a distância física.

Não perdi nada que realmente lamente, nada pelo que eu realmente chore. Apenas me dei conta de que as coisas e pessoas são passageiras e que eu realmente não lamento perdas insignificantes, a destruição de uma opinião, de uma ideia, lamento apenas ter terminado da forma como terminou.

Mas eu sei que vou sorrir novamente tão logo dê adeus ao que me incomoda, me exaspera, ao que me suga. Ficarei longe e se eu voltar não será por isso, mas sim pela certeza de que a busca pelos meus sonhos está apenas começando; serei capaz de seguir em frente sem olhar pra trás e, se olhar será apenas para sorrir desdenhando do último obstáculo ultrapassado, que me tornará uma pessoa melhor do que sou hoje.



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