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O espelho da Fênix


Começou de manhã. O sol nasceu, os pássaros acordaram e começaram a cantar; a doce sinfonia entrou pela janela dela. Ela acorda, não acredita que já é dia.
Tantas noites de sono inquieto, choros, tremores e aquela dolorosa saudade. O amor cresceu e enraizou, quando foi arrancado bruscamente deixou no solo do coração um buraco aberto e sem planos de melhorar e curar-se.
A primeira noite que o sono caiu repousante e tranquilizador sobre ela. A falta de um peso no peito é sentida. Um resquício de alegria tentando crescer no solo machucado do pequeno coração.
Será que estavam certos? A saudade com o tempo aumenta, ou então acaba, ou então dá cabo de nós? Será que a saudade acabou? Tantas dúvidas, mas uma certeza: a dor passou, o choro entoou seu último canto.
Ela abre a janela e deixa o sol entrar. Com ele entra também a alegria. Risos preenchem os espaços do quarto, ouve-se o som de danças.
A noite acabou, o choro passou. O tempo de morte passou, era hora da fênix se reerguer, entor seu canto e voar em direção ao sol.
Ela sabia em quem confiava mesmo no escuro frio, isso a aquecia mesmo sem enxergar o sol raiar. Ela sabia em quem confiava. E chegou a sua hora de cantar e dançar, era chagada a hora de ser feliz. De cantar na chuva, de deitar na grama e olhar as nuvens...
Sorrindo, ela ergue as mãos e inicia sua dança de felicidade, com gosto de chocolate, cheiro de algodão-doce...
A dança do amor, da alegria, da felicidade.

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