Começo esse post com a constatação que você verá no fim do texto.
Eu sou uma idiota.
É, não uma completa, mas ainda assim uma sabe? Deixe-me explicar
ou pelo menos tentar. Sabe quando você tenta ajudar, mas faz uma bagunça tão
gigantesca que depois fica se perguntando o porquê de não ter aparecido ninguém
e te dado um tiro ou – no mínimo – ter te desacordado com um ataque na cabeça
tendo uma frigideira como arma.
Sou idiota por não ter tato suficiente nas horas precisas, também
sou idiota por não saber bem como consertar depois e ficar no clima estranho,
andando na ponta dos pés, de salto alto em cima de uma corda bamba. Exagero?
Acho que não é pecado uma idiota ser também exagerada não é? Caso seja, alguém
me dê um toque por favor. Também sou idiota por me importar com coisas e
situações que estão aquém de minhas possibilidades, do meu tempo e – porque
não? – da minha paciência.
A pouco tempo atrás tentei perdoar integralmente algo do passado e
voltar ao que era, mas descobri que não era real, que apesar da minha pessoa
ter evoluído a outra parte não tinha feito tantos progressos e para minha
tristeza, ainda continuava do mesmo jeito – se não pior – então simplesmente
estou vivendo, sorrindo quando preciso e não chorando sempre. Mas daí outra
parte do passado volta, dessa vez era algo mais presente e também não vi
mudanças além da máxima que foi um coração terrivelmente machucado precisando
de carinho e atenção.
A minha idiotice para ai entende? Neste caso, ela para aqui pois
sinto terrivelmente a falta dessa pessoa e quero estar o mais próximo possível
– estou até pensando em uma visita, o que você acha? – daí quero me aproximar o
máximo possível e voltar a ser como era antes mas sem a ilusão de que paramos
no tempo, apenas voltar à antiga cumplicidade, ao amor, a felicidade de
simplesmente estar juntos.
Pensando bem, não é tão ruim quando pedaços do passado voltam, não
é mesmo... é só que devemos ver cuidadosamente quais desses pedaços são viáveis
ou não, acho que para isso não sou tão idiota. Próximo tópico?
Estou insistindo em algo que vai acabar logo, por algumas questões
não posso comentar exatamente o que seja, mas também é uma questão de coisas
“da boca pra fora” estejam extremamente envolvidas. Sabe quando você encontra
pessoas que trabalham, tem um bom lugar para morar e que por isso se acham os
“adultos que vão reger o mundo” mas que são apenas crianças brincando de
casinha? Então estou cercada disso em alguns momentos e... cansa algumas vezes.
Em algum momento eu vou parar de ser tão idiota e apenas falar?
Falar o que realmente quero dizer, falar quando tudo o que me vem a cabeça é
para me calar?
Em algum momento talvez, eu deixe de ser essa idiota que sou bem
antes desse post ser criado.
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