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Um dia finito

Mais uma vez, enquanto eu não estava bem fiquei dando uma olhada em textos antigos que havia escrito mas impossibilidades de postá-lo me fizeram desistir do intento. Entao, apesar de tupo, por que não postá-los apesar do momento ter passado?

Então...


E se fosse comigo?


Essa madrugada me deu o que pensar, juro.
Em meio a vários e conflitantes sentimentos de raiva a auto punição comecei a ler pra distrair, a primeira história foi fofa apesar de algumas partes tensas; a segunda me arrancou lágrimas já antes do primeiro flashback. Era a narrativa em primeira pessoa da personagem principal sabendo que um acidente interrompeu a vida da mãe, para uma adolescente de 17 anos e quem só tem a mãe como base para uma família a noticia é devastadora; me senti como ela ao ler sua reação desesperada e descontrolada, foi como se eu também estivesse lá durante seu ataque de fúria uma semana depois do funeral onde destruiu uma sala inteira como se fosse um animal e depois se encolheu chorando.
Durante incontáveis capítulos ela era ouvida durante a noite, seu choro noturno era percebido por todos na nova casa e no novo país para onde ela foi levada. Confesso que chorei junto e não só pela bonita e triste narrativa, mas sim por algumas palavras dela me lembrarem a minha própria mãe; o modo como ela me educou, confortou e já quis me xingar muitas vezes, admito.
Não, felizmente – e agradeço todos os dias por isso – minha mãe não morreu, ela só está longe. Muito longe para que eu consiga matar a saudade com apenas uma ligação telefônica as dez da noite. Muito longe para que eu pergunte onde ela vai apenas porque a vi passando um perfume de forma mais caprichada em seu próprio quarto, longe para que eu vá acordá-la a tarde e ele querer me matar por essa atitude.

Vivo um momento de dualismo, estou alegre com a visita da minha irmã – que veio representar toda a família – mas com uma inveja bem lá no fundo pelo simples fato de pensar que no domingo que vem (3) ela vai abraçar minha mãe logo após chegar de viagem, vai abraçar todos a quem amo. E eu continuarei longe.
Não existe essa de que não dei valor quando estava perto, claro que dei. Éramos quase grudadas, conversava sobre tudo e todos, não tínhamos segredos; eu gostava de contar suas histórias e sermões. Era sinal que ela se preocupava comigo a ponto de parar pra conversar.
E droga! Chorei ontem novamente por causa disso... sim, coloque mais esse motivo pra choro em minha conta. De certa forma estou feliz, alguém vai abraçá-la por mim não é?

'Sabe, olhando pra esse texto agora me sinto exatamente do mesmo jeito. Com certeza lá alguém vai abraçá-la por mim não é?'

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A Marca de uma Lágrima



Ela se lembrava daquele tão lindo livro chamado “A marca de uma lágrima” de Pedro Bandeira. A protagonista da estória chega em frente ao espelho e enfrenta seu próprio eu com perguntas pessoais e respostas mais perturbadoras ainda.

Essa parte termina com um espelho quebrado e uma gota de sangue, no momento em que uma escova encontrou a superfície refletida surgiu um risco que atraiu a ponta do dedo, sem perda de tempo ele correu pela superfície quebrada e uma gota de sangue escorreu.

Hoje ela se sentia parecida com a personagem ao se olhar no espelho, sua imagem brigava com seus sentimentos; era bonita, cabelos negros e longos, sobrancelhas arqueadas, maquiagem perfeita e olhos amendoados. Hoje era dia de conversar com seu próprio eu.

Perguntas sobre quem era, quais os verdadeiros sonhos, medos foram facilmente respondidas. O problema começou quando o assunto passou a ser as emoções: quem amava, de quem sentia saudades, qual o gosto da solidão, da traição, da vingança...

Descobriu que o gosto desses últimos era agridoce, desconfortáveis e talvez apenas não fosse a hora de falar sobre eles, mas a mulher no espelho não deu tréguas, queria verdadeiras respostas, queria ver o sentimento, as emoções... nada menos que isso.

E então a mulher no espelho se partiu, um golpe destruiu sua moldura, mas antes de ir foi ela viu o sorriso do outro lado do espelho que continha uma promessa de retorno.

Quem é essa mulher no espelho? Menina, mulher, criança? Agora, apesar do rosto estar marcado pelas lágrimas ela esperaria aquela volta porque sabia que aquela mulher no espelho era ela, com seus sentimentos mais puros e verdadeiros.
Ela era a mulher no espelho.

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Coisas sobre o Amor


Esta foi uma pesquisa séria feita por profissionais de educação e psicologia com um grupo de crianças de 4 a 8 anos.
Respostas:
“Amor é quando alguém te magoa, e você, mesmo muito magoado, não grita, porque sabe que isso fere seus sentimentos”.
Mathew, 6 anos
"Quando minha avó pegou artrite, ela não podia se debruçar para pintar as unhas dos dedos do pé. Meu avô, desde então, pinta as unha para ela. Mesmo quando ele tem artrite”.
Rebecca, 8 anos
"Amor é quando uma menina coloca perfume e o menino coloca loção pós-barba, e eles saem juntos e se cheiram“.
 Karl, 5 anos
"Eu sei que minha irmã mais velha me ama, porque ela me dá todas as suas roupas velhas e tem que sair para comprar outras”.
Lauren, 4 anos 
"Amor é como uma velhinha e um velhinho que ainda são muito amigos, mesmo conhecendo há muito tempo”.
Tommy, 6 anos
"Quando alguém te ama, a forma de falar seu nome é diferente”.
Billy, 4 anos
"Amor é quando você sai para comer e oferece suas batatinhas fritas, sem esperar que a outra pessoa te ofereça as batatinhas dela”.
Chrissy, 6 anos
"Amor é o que está com a gente no natal, quando você pára de abrir os presentes e o escuta”.
Bobby, 5 anos
"Se você quer aprender a amar melhor, você deve começar com um amigo que você não gosta”.
  Nikka 6 anos.
"Quando você fala para alguém algo ruim sobre você mesmo e sente medo que essa pessoa não venha a te amar por causa disso, aí você se surpreende, já que não só continuam te amando, como agora te amam mais ainda”.
Samantha, 7 anos
"Há dois tipos de amor, o nosso amor e o amor de Deus, mas o amor de Deus junta os dois”.
Jenny, 4 anos
"Amor é quando mamãe vê o papai suado e mal cheiroso e ainda fala que ele é mais bonito que o Robert Redford“
Chris, 8 anos
"Durante minha apresentação de piano, eu vi meu pai na platéia me acenando e sorrindo. Era a única pessoa fazendo isso e eu não sentia medo”.
Cindy, 8 anos
"Amor é quando você fala para um garoto que linda camisa ele está vestindo e ele a veste todo dia "
Noelle, 7 anos
"Não deveríamos dizer eu te amo a não ser quando realmente o sintamos. E se sentimos, então deveríamos expressá-lo muitas vezes. As pessoas esquecem de dizê-lo”.
Jéssica, 8 anos
"Amor é se abraçar, amor é se beijar, amor é dizer não”.
Patty, 8 anos
"Amor é quando seu cachorro lambe sua cara, mesmo depois que você o deixa sozinho o dia inteiro”.
 Mary Ann, 4 anos
"Quando você ama alguém, seus olhos sobem e descem e pequenas estrelas saem de você”.
 Karen, 7 anos
"Deus poderia ter dito palavras mágicas para que os pregos caíssem do crucifixo, mas Ele não disse isso. Isso é amor”.
Max, 5 anos

E você, o que é o Amor pra você?

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A Arte de Estar não Estando


Ouvi isso a um tempo atrás... “Claudia, você tem o dom de estar não estando”. Fiquei um tempo sem compreender o que exatamente tudo isso significava, mas com o passar do tempo e já olhando por outros pontos de vista descobri o que talvez isso significa.
Dizem que sou desligada, as vezes pareço estar ali apenas por estar, outras que faço a diferença. Mas isso não me importa muito e está ai o primeiro sinal do significado. Tenho um ar meio ausente em que estou concentrada em algo mas uma parte de mim foge, sai voando, me deixa ali concentrada ao mesmo tempo em que me concentra em algo que me faça sentir livre, feliz até.
Estou te escutando, converso com você mas não posso prender uma pequena parte de mim que alcança as alturas e pensa no futuro e no passado, em ocasiões, momentos, poemas, frases e cenas. Essa sou eu, uma caixinha de surpresas até pra mim mesma, que me surpreendo a cada dia com meu complexo sistema, com a dinâmica da vida, como reajo a cada nova situação onde sou jogada ou entro por vontade própria.
Será um estilo de vida? Se for, estou muito bem nele (risos) então apenas por favor, se acostuma a eu ser assim e não tente me mudar e prender toda minha atenção. Você não vai gostar, apenas se contente em que estou ao seu lado, isso é egoísta, mas você também não seria ao tentar me prender?


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A história de uma borboleta


Ela começou tímida, quase calada, era difícil de se mover as vezes, o medo de que a vissem era quase paralisante. Com o passar dos dias ela sentiu uma constante necessidade de se aquietar, ficar um pouco em silêncio e apenas escutar; aos poucos ela estagnou mas seus olhos não se desviavam do seu alvo.
Fechou os olhos por um tempo e quando os abriu novamente estava imersa na escuridão, bateu o desespero, a claustrofobia e a falta de respostas sobre como fora parar ali. Na escuridão o tempo parecia se arrastar mas os sons e cheiros se tornaram cada vez mais intensos e presentes; ouvia doces vozes, encontrava a harmonia da natureza respirando conforme o movimento das folhas ao seu redor.

De repente uma rara calma a lançou em um mar de certeza onde sabia que agora era tempo de esperar.
A certeza de que aquele era um importante momento minou suas angústias até que um dia ela acordou e se assustou com a mudança de sons, agora ele estava mais perto e uma súbita claridade feriu sua retina já sensibilizada. Sem poder e sem precisar perguntar para ninguém, sabia que sua tarefa era sair daquele lugar escuro e seria a partir daquela pequena abertura.
No primeiro dia seu corpo estava fraco e mole, sentia um incômodo nas costas e por vezes sentiu vontade de desistir; com o avanço dos dias a força foi voltando e por vezes sentia vontade de dançar de tamanha alegria. As mãos machucaram-se em alguns lugares ao escavar as bordas da saída, os olhos se feriam sempre que a luz brilhante aparecia.
Com mais algumas tentativas conseguiu passar o corpo pela saída, assim que o calor da luz brilhante tocou sua pele um choque transpassou e uma energia partiu de seu coração para o resto do corpo. Foi então que tudo ao seu redor desmoronou e ela se viu caindo, a energia continuava lá e de repente sabia o que fazer; tão simples como piscar ela moveu os músculos das costas e o brilho colorido e intenso que asas lançaram atraíram a atenção até de seus próprios olhos.

Se manter no ar era tão fácil quanto respirar e ela se viu atingindo grandes alturas, após alguns bater de asas chegou acima de uma piscina; o vento no rosto era uma ótima sensação e sem saber porquê ela olhou pra baixo. Seu corpo estava muito diferente! O que era todas aquelas cores? Aquela vida que irradiava a partir do seu interior era mesmo sua?
Continuou voando e agora se sentia renovada, seu tempo de sofrimento, solidão e escuridão tinha chegado ao fim. Ela estava viva.



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O fator surpresa


Odeio a sensação de quando tudo está bem e de repente você mergulha em queda livre, sem saber o que te espera lá embaixo, o que há depois que a sensação boa do vento tentando te segurar.
Quando se planeja cair como nos esportes radicais, onde a adrenalina é o principal combustível, a coisa é diferente. Muito. Agora quando tudo está aparentemente bem e a coisa complica é mais dificil.

Aliás, cansei de ser pessimista, dói.

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Memorando



Acordei.
Olhei ao redor, ergui mais a cabeça. Tudo escuro, mas o vento frio entrava pela janela; com cuidado me ergui da cama e sai de perto daquele abraço quente e acolhedor. Meu corpo e meu coração experimentaram a sensação de frio absoluto e gritavam para que eu retornasse ao ponto de partida.
Mas eu tinha algo a fazer.
Segui em direção a janela e após ultrapassá-la me vi subindo as escadas, era quase como se tudo aquilo fosse irreal, mas segui em frente.
Me vi no telhado da casa, olhei pra baixo mas não tão pra baixo. Olhei para aquilo que havia sido minha companheira pro muito tempo e suspirei; há muito tempo aquilo não era mais significativo, era apenas um bonito objeto.
Ter vocês é melhor do que ter objetos, foi o que pensei no exato momento em que retirei do meu dedo aquela peça. Depois a lancei com toda força possível no ar e a vi se perder; foi como se eu criasse asas e de repente não sentisse mais o chão.
Voltei a abrir os olhos quando senti novamente aquele abraço quente ao meu redor, senti aquele cheiro bom; talvez tenha sido um sonho...
Olhei para minha mão e a vi desnuda, havia realmente feito aquilo e de certa forma me sentia livre. Sorri sentindo o sono tomar conta de mim e achei que estava ficando louca quando ouvi o vento trazendo o som de uma risada.

xXx

Apertei mais uma tecla e confirmei a exclusão do arquivo, tomei mais um gole daquele liquido delicioso e necessário, me ajeitei sobre as cobertas. Agora eu escrevia novamente ao mesmo tempo em que tentava conter as batidas descompassadas do meu coração, que quase não acreditava que eu estava fazendo aquilo de novo.
Estava nas últimas paginas de mais uma parte de mim traduzida em palavras. Até que finalmente terminei e sorri; desci da cama e estiquei um pouco o corpo. Parei em frente ao espelho e dei uma ajeitada no cabelo que caia em meu rosto.
De repente eu ri e pensei que alguém me acharia louca por dar risada no meio de uma madrugada fria.

xXx

“Bom dia more! Dormiu bem? *-*”
“Bom dia! Dormi pouco, mas bem e você? ^^”
“Nha... tenho novidades. Voltei a escrever!”
“Que noticia boa! *abraça* que orgulho. Eu também tenho novidades. Fiz a aliança voar!”
“Wow! E como tá se sentindo?”
“Se eu soubesse como seria eu teria feito voar a mais tempo, fatão!”
“Oun... orgulho máster!”
“SarangHae”
“SarangHaeyo dong saeng”

xXx

DUAS que as vezes são TRÊS que são em QUATRO. Família Saran san Saran, saranminida!
Com as Batalhas da vida aprendemos que o Tamanho do amor e Carinho são infinitos a quem realmente amamos. Appa, Omma, Dong Saeng e Unni.
Your family, our family, my family.

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